CURA ANCESTRAL parte 2

CURA ANCESTRAL

parte 2

                       

A SABEDORIA DA TERRA

Os Taitãs , curandeiros sensibilizados   pelas forças elementares motrizes da natureza se rodeiam destas forças como uma parte de sua essência. Eles olham para os quatro ventos para os quatro cantos do mundo e encantados e encantando, penetram na terra magica com seu ouvir agudo, transportando-se no rugido magico dos córregos, dos oceanos, dos felinos, se alimentando deste tom para conhecer a verdade dos grandes mistérios da vida. A forma das nuvens, da fumaça revela ao Taita os segredos da vida e da morte.

O grito da coruja, do falcão, da águia, do condor, o recorda de seus ancestrais, do conhecimento, da sabedoria destes antigos  irmãos que caminharam  diante dele sobre a terra. Nas cordilheiras, nos altiplanos e sente como próprias as forças da ancestralidade e são como uma fonte de inspiração mágica.

 Tocar na terra lhe fornece um pouco de reconhecimento e sabedoria ao  Taita. Respeitar essa fonte de reconhecimento sagrada é o fundamento da conexão ritualística que busca o prevalecer da alma humana.   O Taita representa e apresenta uma história mitológica e mapa para os outros seguirem como um ensinamento no amor  e respeito da terra e todos os seus "filhos". Mapa a ser  elucidado a cada encontro  e escrito numa mega escrita  sincrônica de eventos.

 Para o Xamã, a terra não é algo inconsciente nem é um deserto, nem uma rocha morta e sem vida que pode ser explorada dividida ou vendida, mas é um paraíso de vida flamejante de vigorosa  luminosidade que se oferta a seus "filhos" doando tudo o que eles precisam sendo esta a manifestação da imensa doação do criador, do incomensurável poder do espirito das profundezas cósmicas . Tendo experimentado a morte e o renascimento e a cura de suas feridas através da terra, os Taitas tornam-se guardiões   e os protetores da terra.

A terra, a Mãe símbolo do acolhimento do feminino, é a mestra , fonte sagrada da vida e da vitalidade para onde a vida se manifesta e é nutrida, evolui, alimentando os interrelacionamentos com todos os seres frutos da Mãe Natureza.

   A paisagem da grande mãe fornece ao Taita, a  oportunidades para enfrentar os medos e se tornar uma pessoa de poder. Mergulhado em cavernas de purificação, em córregos, o Taita experimenta a morte do velho homem e o renascimento do homem novo e  assim vai se incorporando se de seu papel de guardião da terra como uma pessoa de amor e poder.
 Aprende a compreender  o véu entre este mundo e o outro mundo identificando que ele se torna mais fino perto das correntezas  e olhos de água se sintoniza com os vórtises de energia  aprende a fluir como a água  renascendo dela mesma se conectando a ela como fonte de pureza e purificação

Estes Taitas Xamas tem habilidades de cura que vão desde o exorcismo  a curas de doenças físicas  

Os Taitas Xamas estão retornando ao planeta para participar deste momento importante de cura planetária

Participe de processos de cura dentro de tradição    Muisca  dos  habitantes aborígenes do altiplano Cundiboyansense da cordilheira andina
 Texto: Luis  Vicente Romero Espinosa

Obra del artista plastico Luia Alberto Acunha T.

Chaquén y en segundo plano Nencatacoa.

Detalle del mural "Teogonía de los dioses chibchas".

Algumas imagens do pesquizador Colombiano: Antonio Grass

Luis Romero Espinosa